Boa Lembrança / Crônica dos Tempos Idos
Sob forte influência dos livros de época passada, uma recoradação agradável me veio e vou escrever e compartilhar.
Todos da casa ocupados, e o avô disse que cuidaria da neta de cinco anos
Ele pegou uma caixa de remédios e tirou a bula.
Sente-se ao meul lado.
E começou a mostrar os desenhos da bula.
_Os desenhos são perfeitos, mas nem sempre são a melhor parte. Vamos aprender o que é um rwmédio.
A partir da tal bula de remédios, ele divagou sobre os conceitos dele, não somente sobre medicações, mas sobre características de personalidade.
Olhou para a porta e disse:
_Saíram? Pensam que não sei cuidar de crianças? Enganam-se. Tive farmácia.
O que ele contou de histórias foi fascinante.
Viajamos pelo país dos remédios e tratamentos, e todo um conceito foi dito quase que compulsivamente. Aproveitou para falar sobre doenças e pacientes, e exclamou:
_Minha neta, não sabe a minha alegria que é discursar livremente, sem as algemas que a casa me impõe.
Foi até a cozinha e trouxe água para ele e para a neta.
_Se você não está com sede, não beba. Quanto a mim, quero aproveitar para falar o que quiser e tenho sede.
Lembro que foi uma tarde inesquecível entre as moléculas de carbono desenhadas numa bula de remédios.
As pessoas voltaram para a casa.
Dali a pouco, apareceu o pai para me buscar.
Ele ficou preocupado, pois o pai dele andava adoentado.
_Ela se comportou bem?
O avô disse que sim e que se não fosse a neta, ele teria passado a tarde sozinho, o que seria uma pena.
Essa crônica é especial para os idosos, pois é interessante que contem suas histórias, e da maneira como quiserem ou puderem.
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