Outro Ponto de Vista sobre um Tema Anterior / Reflexão
Volto ao tema privacidade.
Privacidade é almoçar sardinhas sem ter que contar a ninguém.
Esconder que almoçou sardinhas é algo que não se deve fazer.
A compreensão de um e a compreensão de outro tem lá a sua arqueologia, sejam sardinhas ou ovas de estrujão com trufas italianas.
Da mesma maneira que um elimina a carne vermelha do seu prato, outra pessoa começa a comer pescados algumas vezes por semana.
Temos um senso comum imperceptível: é impossível se esconder da chuva quando esta é a de verão.
A privacidade enquanto esconderijo soa mal.
Soa mal e repica como sinos vida afora.
O tempo, enquanto arqueólogo dos ventos, faz soar os mesmos sinos por quantas vezes quer e consegue.
No entanto, ele sopra dizendo da privacidade e do esconderijo.
A privacidade é uma obrigação de hoje em dia, e leio o quanto a decoração pode ajudar nesse requisito e aprecio, até porque sou musicalmente barulhenta.
Esconderijo é algo como fechar as cortinas para que ninguém ouça a música tocada ou ouvida. Ao invés de ouvir os pássaros que do lado de fora fazem algazarra com as canções, observaria-se se existem ouvidos atrás das cortinas.
As interrogações que ficam no ar seriam sobre os possíveis motivos de se ter um esconderijo ao invés de privacidade, pois a privacidade não impede que outros observem a que modos são servidas as sardinhas ou ovas de estrujão, mas o esconderijo indica que as latas de sardinha não foram jogadas no lixo.
Existem ideias excelentes na internet de como se adquirir privacidade.
Antes de se fazer algo em favor da privacidade, é necessário se certificar de que não se trata de esconderijo.
Texto mais do que necessário, prezados leitores.
Grata pela leitura.
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