Ano Novo
Vamos ao Ano que Vem,
A maioria nesse trem
Querendo acreditar
Que é possível tal bem,
Multidão que vai e vem
E quer se festejar;
Tem gente boa também
P'ra gente se espelhar.
É um blog com artes e contos, crônicas, comentários, imagens e, arteiros em geral
Ano Novo
Vamos ao Ano que Vem,
A maioria nesse trem
Querendo acreditar
Que é possível tal bem,
Multidão que vai e vem
E quer se festejar;
Tem gente boa também
P'ra gente se espelhar.
Quando Necessário / Grite - Reflexão
Sinto muito, e não sinto nada.
O elevador para entre os andares, apaga a luz, e fica sem ventilação.
Fazia tempo que não gritava. Gritei socorro.
Depois de uns dez minutos, abriram a porta.
_A senhora não foi educada. Pra que gritar, se pode esperar alguém perceber que o elevador está parado.
Fui educada:
_Por Deus!
Utilizando-me da aula na quel o ensinamento diz que pensamento não é pecado, mas palavra pode ser, pensei algumas coisas e disse_Por Deus.
Reaprendi a gritar, o que não significa nada de errado.
Tempo educativo é aquele em que se aprende muito.
A questão da prioridade de cada um é fundamental.
A minha é segurança, a do outro é confiança, a do outro é superação, a do outro é competição, e as prioridades precisam ser ouvidas.
As situações impõem as prioridades.
Prioridades antagônicas acontecem e as divergências também.
Entre quem está num elevador sem luz, ar e alarme desligado e uma portaria que quer a imagem de calma e harmonia, sinto muito, cada um na sua determinação.
As necessidades não podem ser reprimidas quando significam a anulação de si mesmo.
Agora há pouco ouvi um senhor dizendo que a sociedade precisa de advogados que leiam muito e falem pouco, que esses serão bem vindos.
A palavra é necessária, o argumento e a oratória são essenciais ao ser humano.
A palavra deve ser proferida em prol de uma proridade, seja qual for essa prioridade.
O silêncio da leitura pode trazer danos a uma sociedade carente de discussão, onde "quem pode mais chora menos".
E isto não ofende ninguém.
Grata pela leitura.
Neve Ficcional
Cuidar com o gelado,
A neve e o encasacado
Complicado e normal
Neste tempo abafado,
Divertido e enroscado
Deste ano ficcional,
Escrito e adivinhado,
Meio novela, meio real.
Temperamental
Parece que até o tempo
Tem seu temperamento
Num senso desigual
Desse conhecimento;
Um seu contentamento,
Ser temperamental
Nesse vão movimento
De não ser seu normal.
Feliz Natal, Canadá / Crônica do Cotidiano
Não faço a minha vontade, mas diante das expectativas, sou obrigada.
Não é pilhéria, são os votos sinceros de desejar Feliz Natal ao médico desconhecido do Canadá.
Vou levar aquela bronca pela postagem, na minha cidade mesmo. E mereço!
Num exame de rotina, uma médica disse:
_Esta mancha é Doença de Bowen e , se puder, peça para que se raspe a pele e retire esta mancha.
Sem pesquisa não faço nada.
Achei uma postagem médica:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.
Comprei diclofenaco 2% vendido livremente nas farmácias e apliquei três vezes ao dia durante trinta dias.
Envio as imagens da progressão desta minha história criativa:
A imagem da mancha original:
A imagem das primeiras reações da pele, devidamente mostradas a um médico, o qual disse que nunca tinha ouvido semelhante história.
Agora mostro a evolução, em imagens, desses trinta dias:
Concluído os trinta dias. Sem fazer absolutamente nada, alé de tomar banho normalmente, aguarda-se a descamação.
Vamos ao final da história, agora, depois da descamação, a mancha foi excluída da pele:
Como podem observar, a mancha, agora um desenho à lápis de cor, desapareceu.
Ocorre que arranjei um ajudante pouco talentoso para assuntos biológicos, e este ajudante aguardava pela infecção da experiência, o que não aconteceu.
Se tenho outros problemas de pele, neles não mexi, por questão de responsabilidade com os atenciosos e dedicados médicos que me atendem.
Esta postagem se tornou obrigatória pelo medo que causei dentro de casa.
Se preciso pedir desculpas, também preciso dizer que a inflamção subcutânea impediria a pele de sofrer uma raspagem sem que houvesse uma lesão infecciosa, pelo menos foi o que senti.
Digo a todos que estou bem, e que, tirando a descamação intensa que sofri e alguns outros problemas da velhice, além de aconselhar a não fazerem isto em casa sem um diagnóstico preciso e um acompanhamento médico, o diclofenaco 2%, agora vendido livremente nas farmácias, até aqui, foi de grande ajuda.
Para concluir, Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, Canadá!
Essa é a Ideia
Sem ideia
Por pensar
É uma ideia,
Plena ceia
É abençoar,
Panaceia
Que se leia
A salvar.