Diferença Teológica / Crônica
De vez em quando reflito sobre as diferenças da doutrina, e me percebo a cada dia, e a cada reflexão, cristã.
Uma das diferenças fundamentais da doutrina da Denominação Batista é que o pensamento não é pecado. A doutrina batista não reconhece o pensamento como pecado.
Sempre tive como pensamento, uma energia que e desprende da gente, positiva ou negativa, nada mais que isso, mas também nada além disso.
Palavras entram no contexto do pecado, pois sopram ao bem e ao mal.
O que se faz, seja lá o que for, entra para o Livro da Vida da gente, e o que não se faz, quando se pode fazer é somente obrigação quando para auxílio de si e dos outros.
Entendo o cristianismo como uma determinação em se manter com fé em qualquer circunstância, e que essa fé pode "salvar", é verdade absoluta.
Gosto de contar histórias, e aqui escrevo sobre um testemunho dessa fé que orienta as pessoas que assim desejam crer.
Aconteceu que um homem sofreu um acidente, e ficou num hospital público e com poucos recursos numa cidade de médio porte.
A família começou a conversar sobre como seria a vida sem ele.
Nesse instante surgiu um homem e pediu para conversar com a família, que estava no corredor, e conversava bastante aflita pelas dificudades que sofreria.
O homem interferiu pedindo para que eles pensassem de forma diferente, em como seria a dificuldade enquanto o homem se recuperava do acidente.
Com dificuldade foi que eles começaram a pensar dessa maneira.
Para terminar a história, aquele homem ficou internado na enfermaria durante um ano inteiro, e a família, nas visitas, contava das dificuldades enfrentadas na ausência dele em casa, e ele procurava resolver dificuldade por dificuldade.
Ao fim de um ano, o homem recebeu alta e foi para casa.
De acordo com a participação dele nas conversas foi que as coisas aconteceram, e a família estava sólida e feliz.
Eu soube dessa história porque os cristãos acreditam em anjos, e eu também, mas ouvi, feliz:
_Você acredita em anjos, nós conhecemos um pessoalmente, e ele conversou conosco e pediu licença para ir embora. Perguntamos e perguntamos se ele era funcionário do hospital, ou capelão, ou visitava um amigo ou parente, ou fazia caridade para os enfermos. Ninguém soube responder nada sobre o homem. Nunca mais o vimos, e ele nos ajudou a superar um ano de dificuldades.
Não se pode acreditar em desconhecidos, mas ele somente mudou o pensamento, e conversou com eles num momento triste.
A palavra muda tudo, de pensamentos a comportamentos, e salva.
O pensamento não expresso é incapaz de fazer algo para alguém.
Concordo que um pensamento que não seja bom deva ser mudado, e concordo também que o pensamento não seja pecado enquanto pensamento.
Estudar a doutrina atiça a escrita.
Grata pela leitura.