Rio de Janeiro

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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sábado, 30 de abril de 2016

Desanuvio

Desanuvio



Se, passo a roupa,
Abraço o frio;
Bobagem pouca,
Para a alma é rio

Que corre à solta
Num extravio.
Se, visto a touca,
Desanuvio

De toda lousa
E estudo a fio.
Passando roupa,
Eu me sorrio.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Comida Curiosa / Crônica de Supermercado

Comida Curiosa / Crônica de Supermercado



     Sem dúvida nenhuma, as filas de supermercado tornam a vida mais saborosa.
     Estávamos na fila e frio que vinha da porta começou o assunto, mas a senhora, pensativa, disse que hoje iria comer feijão com laranja.
     Feijão com mimosas ou laranjas é um prato bastante apreciado por italianos e, como sou descendente de italianos pelo lado materno, já presenciei a cena do prato de feijão com mimosas. Laranja foi alternativa para ela, pois não se encontram ainda mimosas nos supermercados.
     Em todo o caso eu perguntei a ela se ela era descendente de italianos.
     _Por parte de mãe, por parte de pai eu sou árabe.
     Ela explicitou que descasca a laranja em gomos e as coloca sobre o prato de sopa com feijão.
     _Eu já vi, mas para ser sincera, nunca comi.
     Ela repetiu que também era descendente de árabe.
     Eu nem cheguei a contar que por parte de pai a origem é portuguesa, porque o senhor que estava após ela na fila, interveio no assunto:
     _Minha mãe era alemã e, não comemos feijão por muitos anos. Ela servia lentilhas ou ervilhas, mas ela tinha medo que o feijão fizesse mal a nós, que éramos crianças. O feijão entrou lá em casa depois de muita insistência minha. Ela comprou um pacote de feijão, daqueles com os quais se faz salada. Cozinhou e, a contragosto, permitiu que comêssemos uma colherada. Depois, voltou às lentilhas e ervilhas e nunca nos permitiu comer muito feijão. Ela conheceu feijão aqui no Brasil, na Alemanha não se usa feijão nas refeições. Até hoje eu me lembro dela quando como feijão.
     A senhora olhou para ele e disse, sem mais nem menos, que iria pedir para que a mãe dela fizesse uma "Minestra" com feijão à noite. O nome da sopa é "Minestrone", mas traduzindo em bom português, ela iria pedir para que a mãe dela fizesse uma sopa de feijão com macarrão.
     _Sobraram dois pães de ontem e eu vou torrá-los e cortá-los em cubos para acrescentar à sopa e o queijo ralado está esperando para a finalização do prato.
     Ela contava e eu repetia que conhecia a sopa, era italiana. Não disse a ela, mas tenho conhecidos que colocam uma fina fatia de queijo prato sobre a sopa e acrescentam o queijo ralado. É uma delícia.
     Ela foi enfática:
     _Eu sou árabe.
     Sim, eu sabia que ela tinha origem árabe e eu é que não tive tempo de contar que era portuguesa.
     O senhor que estava perto ficou ligeiramente preocupado, com medo que ela se exaltasse para dizer que era árabe. Ele continuou a falar em lentilhas como se estivesse dando uma dica porque lentilhas estão em pratos árabes.
     Ela não falou a palavra lentilhas. Ela era árabe. O apetite é que tinha paladar italiano.
     Concordei, mas me neguei a dizer que feijão com mimosas ou laranjas era um prato árabe.
     A sopa de feijão com macarrão à italiana é uma delícia, mas hoje não. Fico com os grelhados e os legumes refogados.
     A conversa estava boa, mas a moça do caixa a interrompeu para lembrar que caixas rápidos exigem poucos produtos na cesta. Conferiu a fila e fomos todos atendidos pela ordem de chegada.
     A senhora terminou a conversa:
     _Acho que hoje em dia eu já sou brasileira.
     _Eu também. Tenha um ótimo dia.
     Hoje fui a outro supermercado e a crônica estava lá.
       

     

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sugestões Práticas

Sugestões Práticas

     São as atividades corriqueiras que proporcionam a criação de soluções para os problemas iguais.
     A discussão sobre um dos instrumentos de compra e venda, pagamentos de serviços e diversas finalidades úteis, aumenta a cada dia.
     O boleto é essencial ao consumidor, mas contra ele estão todos aqueles que querem diminuir a quantidade de papel circulante na sociedade. Contra ele estão aqueles que alegam que os boletos consomem florestas e acumulam-se dentro das casas.
     O boleto é necessário. As empresas e os sites não podem simplesmente acabar com eles, mas algo pode ser racionalizado em prol da diminuição do papel circulante. O boleto pode existir na forma virtual com o código de barras à disposição do consumidor, a quitação dos débitos podem ficar online para download pelo consumidor e fica ao critério de cada um a impressão do boleto ou a cópia do código de barras salvo no smartphone.
     Acabar com o boleto é, de certa forma, bloquear o acesso de parte da população consumidora ao consumo de bens nas suas diversas funcionalidades e impedir o acréscimo cultural fácil e barato ao qual o boleto é o seu facilitador.
     O fim do boleto é um divisor da sociedade que vai até a casa lotérica para pagá-lo.
     Temos sites excelentes, atualizados constantemente, que geram o código de barras. De qualquer forma, é bom guardar o comprovante de pagamento por algum tempo.
     Não é bom que a sociedade dependa única e exclusivamente do meio eletrônico para realizar o pagamento, a internet tem as suas falhas e é necessário que o meio eletrônico possibilite a impressão dos seus serviços a qualquer momento.
     O comprovante de endereço é uma conta de água, luz ou telefone, enfim, uma conta impressa.
     Os computadores precisam de manutenção, é preciso que mantenhamos os documentos disponíveis para a impressão.
     Embora ninguém deseje ter muitos papéis guardados, alguns deles são imprescindíveis e a sua impressão é inevitável.
     Não se pode radicalizar contra a impressão. Particularmente, eu compro papéis A-4 para imprimir, mas na embalagem está escrito que nenhuma árvore foi derrubada para a produção desses papéis. São frutos de reflorestamento programado, imprimo as minhas partituras sem problemas.
     Há certo exagero em se negar a confecção de boleto para pagamento, pois o mesmo pode ser virtual e o código de barras guardado no telefone móvel.
     Deixo hoje uma sugestão aos leitores, a de manter sob controle os seus boletos.   
     

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Poética Manhã


Poética Manhã



Bem vindo frio,
Manhã azulada,
Gosto e arrepio
De madrugada,


De pé ao vazio,
Sem chuva ou geada,
Casaco ao brio
E à caminhada.


Ao frio tardio
Se junta a meada
E o ponto em fio,
É poesia dada.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Avenidas


Avenidas



Labirintos perdidos,
Encoberto em ruídos,
Persistem, são avenidas,

Construídas em benzidos
Sítios bem resolvidos
Em sequentes medidas.

Caminhados, movidos;

Gente, táxi e corridas.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Infinito


Infinito


Hoje eu queria um verso bonito,
Para dizer no que acredito,
Mas é tão difícil de achar,


Quando paro a olhar o infinito,
Nesse dia de estudo bendito,
Onde a vontade é o adjetivar.


Sentimento que não é esquisito,


Mas não se consegue expressar.

domingo, 24 de abril de 2016

Oração ao Tempo


Oração ao Tempo



Se, céu pedrento,
É chuva ou vento,
Bem precisamos

Tudo a seu tempo
No firmamento.
Assim louvamos

Oramos lendo,

Ao que confiamos.

sábado, 23 de abril de 2016

Ventanas

Ventanas



São panapanás amarelas,
Vindas ao quintal taturanas,
Dizendo palavras singelas
Das almas de si porcelanas,


Que buscam floreiras, janelas,
Onde a colorir flores planas,
Negam-se a queimar arandelas
Em salas de estar suburbanas.


Vestem asas às paralelas,
Flanam decorando persianas;
Deixando ao chão suas mazelas,
Sobem ao destino e às ventanas.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Solicitude


Solicitude


Muito podei esperar
Ao pedir em quietude,
Acatamento é orar
Nessa solicitude.

Nada é esse caminhar
Sem tal similitude
De crer sem duvidar;
Completa é a magnitude

D’alma a não se bastar
Do pão pleno, que amiúde,
Ilumina esse andar.
 É a crença em atitude.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

22 de Abril de 1500


22 de Abril de 1500



As histórias nos contam
E as podemos contar,
Caravelas se somam
Desde a terra e além-mar.

Nossos pássaros soam
O mais lindo acordar,
O Brasil, por que entoam,
Não nasceu a naufragar.

Navegantes povoam,
Vem a terra aportar,
E ao reinado entoam
A terra a se plantar.

Ao império se coroam,
Um império a abraçar,
E se, aos poucos, povoam,
 Há um país a libertar.

Os chilreios então soam
Esse livre abençoar,
Nesse país os que sonham
Continuam a sonhar.

Mas, ao ouvir o que entoam,
Não é demais recordar,
A Cabral e aos que doam
Esperança ao ancorar.



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Sentimento

Sentimento


Minha música não é fuga,
Nem tampouco enfrentamento;
Suado entretenimento,

Que me pensa e centrifuga,
Liberto a todo lamento.
Hábil é o dom do momento

Contado que me conjuga

E se exprime em sentimento.



terça-feira, 19 de abril de 2016

Pensamento Indígena

Pensamento Indígena



Se, o outono é proibido,
O verão se impõe,
Num calor cingido;
Nem à sombra, se põe.

O suor afligido
Ao sol se compõe,
Um mar ressequido
Se contrapropõe

Ao deserto ardido,
Onde a água se opõe.
É o desconhecido
Que se justapõe.




segunda-feira, 18 de abril de 2016

Trinado


Trinado



É o som conciso,
Tom do floreio
Que, sem guizo,
É devaneio;


Tom impreciso
E sem receio,
Chilreio indiviso,
Pleno de enleio,


Que dita o friso,
Canta o gorjeio
Isento ao siso
De todo anseio.

domingo, 17 de abril de 2016

O Dia de Deus Lembrado

O Dia de Deus Lembrado


     Há um dia na vida de todos em que Deus é lembrado, a sua sabedoria é pedida.
     Ótimo. Também é dia de dizer da importância de se ler a Bíblia inteira. Muitas histórias não são contadas a todos porque dificilmente assiste-se a tantos sermões e pregações ao ponto de conhecemos as histórias por inteiras.
     No dia em que Deus é lembrado e é lembrado por ser o Senhor que reina sobre todas as forças existentes, inclusive a natural, posto que criasse a natureza e os acidentes da natureza estão provavelmente previstos na criação do mundo.
     Deus hoje foi lembrado para pedir proteção e ajuda às vítimas do terremoto no Japão.
     Deus hoje foi lembrado pelas vítimas do terremoto no Equador.
     Deus hoje foi lembrado para pedir a pacificação no Brasil.
     Deus hoje foi lembrado para orientar as famílias.
     Em particular, acredito que era uma leitura essencial, mas eu deixava para que me contassem histórias a respeito. Particularmente, eu não tinha a ideia de quanto pode ser agradável essa leitura.
     Em particular eu converso sobre o que leio e dentro de casa. Digo, porém, que o número de cristão aumentou consideravelmente no país, e que os cristãos leem a Bíblia.
     Reis, juízes, profetas, evolução comportamental através da história, costumes e curiosidades sobre o comportamento humano nas mais diversas situações, guerras e conquistas. O fundamental é que, ao final da leitura sequencial e diária, a disposição ao dia aumenta.
     Ao contrário de outros livros que, por vezes, não nos acrescentam bons sentimentos, tem-se a impressão que através dos tempos Deus se mostra nas suas mais diversas facetas tais como a prudência, a paciência e a ousadia.
     Num lugar onde cada vez mais pessoas se tornam cristãs, observa-se que algumas histórias que muitos não sabem, percebe-se outros tantos que sabem, leram, ouviram contar e praticam.
     Deus é muito lembrado nas frases Deus te abençoe, Deus te cuide etcetera e tal. Mas quem pode conhecer um pouco mais a respeito Dele, somos nós.
     Através dessa leitura, a gente percebe igualmente a sutileza daquilo que não é tão bom, como ouvir que ler o livro inteiro pode ser perigoso para o raciocínio. Creio que perigoso é ouvir as histórias clássicas e deixar de sorver ótimas histórias que usualmente não são lidas. Ler é tão importante quanto ouvir.
     Os ateus deveriam ler a Bíblia, não porque podem se convencer da existência de ler, mas para perceber o quanto é positiva essa leitura.
     Não tentarei convencer ninguém, mas é preciso dizer que muitos a leram e que o perigoso é não ler e não saber o que está escrito.
     Hoje foi um dia que muitos chamaram o nome de Deus para pedir proteção e ajuda e não é sem sentido, conforme possa parecer. Milhares de pessoas estão atentas a essas pessoas do mundo inteiro que necessitam de Deus.
     Que Deus abençoe a semana de todos nós, pois não há uma pessoa que não precise do discernimento dele.

    

     

sábado, 16 de abril de 2016

Impertinência


Impertinência



Ninguém fica à vontade
Se a dúvida é a verdade,
Atual inconveniência


Nervosa à dualidade,
Que brilha em seriedade
Perante a refulgência


Da luz em densidade,


Em sendo impertinência.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Estupefação


Estupefação


Calor do chão partilhando fogo,
Deserto é das águas da ambição,
Torpor do ar sem vento e desafogo,
Em clima de suada reação.


Esse ânimo de fogão não é jogo,
Objeto sem significação,
Desse feijão à moda Vilas Diogo;
Jejum que é esse o da estupefação,


Da fé no dia a dia, o que, em si, não é logro,
É crer na vida em ressurreição.
A gente reza, ora e pede fôlego,
Porque É dele a vida, por criação.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Versos Simples


Versos Simples


Parece que se acorda
De toda dor sem fim,
Consciente que se borda,
Tecido feito brim.


O disco se recorda,
Aos poucos, ainda e, assim,
Distante ao que soçobra
À esquina, num jardim.


A sorte é quem aborda,
Escolhe o dia e o alecrim;
Cuidado não se dobra
Em dia de tempo ruim.



quarta-feira, 13 de abril de 2016

À Floreira

À Floreira


A floreira não sonha, realiza.
Somos nós que a vemos em magia;
Uma folha em flor quando entroniza
O possível feito a cada dia,


O buscar sereno que se visa,
Alcançando além de toda via,
Refletindo o ser que contextualiza,
Caminhando ao certo, em sinergia.


É o lampejo d’alma ao chão que pisa
O passeio, nessa vidraçaria,
Esvoaçante na cortina lisa,
Que transforma o tom d’uma esquadria.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Caixa de Sugestões

Caixa de Sugestões

Escaninho e suporte de monitor


     Fazia tempo que eu não via a caixa de sugestões à venda.  Além da caixa de sugestões, cá estou com o meu escaninho, o qual me foi útil desde o primeiro momento. Ao invés de explicar o que é, tiro uma fotografia e coloco na postagem.
     Que coisa mais linda é uma caixa de sugestões nos dias de hoje. As sugestões já trouxeram lucro às empresas. Quase não se fala mais dela.
     As pessoas estão muito mais controladoras do que eram no tempo da caixa de sugestões. Para que ela exista, é preciso que haja um funcionário para a leitura de todas as sugestões e a devida triagem daquilo que pode ser útil.
     E, se a sugestão for útil, alguém tentará destruí-la ou roubá-la, infelizmente.
     A sugestão acrescida do conhecimento sobre o produto por parte da empresa muda tudo. Mas não é possível fabricar e sugerir a modificação, o empresário trabalha com o que certamente vende e traz lucro.
     A sugestão é do consumidor. Quem consome sabe o que pode melhorar, ele gosta do que consome.
     Sugerir passa longe do convencimento intencional, é uma ideia que surge enquanto o produto é utilizado.
     É necessário que exista a caixa de sugestões e, o melhor de tudo, é que ela inibe o possível constrangimento de alguém de fora do ambiente produtivo de falar alguma bobagem.
     Sugestão não é bobagem, é uma ideia. Se a sugestão não serve, ela é jogada fora e, pronto, mas jamais denigre a imagem do consumidor. Esse é o jogo limpo que o empresário faz com o consumidor.
     Quando eu a vi na papelaria, percebi que até o empresário se interessa pela privacidade das pessoas. Se há mercado para ela, é porque o empresário quer a sugestão feita ao acaso e sem preenchimento de formulários.
     Fiquei feliz com a perspectiva de que a privacidade é fonte de lucro. Alguém será contra.
     Invadir a privacidade do próximo gera poder. Não estou falando de política e nem quero. Mas, de forma geral, no mundo em que vivemos, há interesses de toda a espécie. Vide a polêmica que envolveu a Apple e a demonstração de que o “Whats” precisa ser codificado porque ninguém está a salvo.
     Está a salvo do que? A pergunta que se faz foi facilmente respondida nos jornais americanos. É a colocação no mercado, o lazer, as horas em que se sai rotineiramente, e tudo o mais nas mãos de quem tem o controle das mensagens. É o terrorismo, os megalomaníacos de estados dos quais nem se tem notícia aqui no Brasil.
     O progresso precisa da caixa de sugestões e que essas sugestões sejam feitas sem a identificação do consumidor, ou com a livre vontade de ser ou não ser identificado a depositar a sua sugestão na caixa.
     Sem a caixa de sugestões e da privacidade, haverá a guerra pelo poder de quem sabe mais e, por outro lado, a estagnação da economia mundial.
     Extrapolando os limites, o que é necessário quando se trata de sugestão, nesse caso identificada, diz-se que não existe livre mercado quando este é dependente das informações transpiradas pelos seus controladores de informação.
     Politicamente, o mundo sofrerá se é que já não sofre uma tendência ao autoritarismo com a desculpa de se proteger das invasões de privacidade.
     Chegará o dia em que a pior de todas as frases será corriqueira:
     “Você é obrigada a me tratar bem porque eu posso distorcer todas as suas mensagens para que se tornem contra você.”
     E ninguém será punido e o mundo será dos mais violentos.
     Estou atenta à geopolítica internacional e a confusão acontece no mundo inteiro.
     Na Índia mataram alguns blogueiros porque eles não pertenciam a nenhum grupo que os permitissem postar na internet.
     Sinceramente não gosto dessa verificação feita aleatoriamente, onde está à venda e tem mercado consumidor a caixa de sugestões que exige a privacidade como condição de existência e finalidade útil, a invasão generalizada da privacidade da população por parte de grupos de interesse, a violência opressora conhecida de todos: o terrorismo, com incursões em países não imaginados e demonstrações de força em alguns estados e nações com relação ao povo.
     Na semana passada, particularmente, eu aceitei uma sugestão, recebida por mala postal para milhares de pessoas. A sugestão, por certo, ajuda-me a preservar o blog e, só por isso, já valeu acatá-la.
     Espero que alguém pense em como manter a caixa de sugestões como ela é.
    

     

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Brilhante


Brilhante


A pausa é o que me diz,
Que o som se contradiz,
Ao ritmo silenciado.

É bom ser aprendiz
Do som que não se quis
Em sonoro enunciado.

Brilhante é a ideia feliz

Num ritmo a ser notado.

domingo, 10 de abril de 2016

Caneta à Linha

Caneta à Linha



Um poema sem caderno,
É fiado e não convém;
A lembrar do que é externo,
Não passa de vintém.


O pensamento é eterno
E, d’alma vem o amém;
Ao espírito, o que é terno,
Lá está o apito do trem.


A vida está ao caderno,
Caneta à linha também,
Aflora ao que é fraterno
À cor do que contém.