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domingo, 2 de agosto de 2015

Pontes / Comentário

Pontes / Comentário

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Existem pontes de todos os tamanhos e funções e todas são necessárias. Até as pontes em praças e jardins cumprem o papel de ligar o que estava desligado pela impossibilidade física, são decorativas e alegram o passeio dos transeuntes.

As pontes, todas elas, podem, por alguma causalidade, cair ou serem interditadas por rachaduras. As pontes reconstruídas dificilmente serão exatamente iguais às originais. São necessárias desde o primeiro projeto.

Excetuando algumas pontes europeias, cujos engenheiros são considerados os arquitetos estéticos dos séculos passados e recebem manutenção constante, temos pontes que servem exclusivamente para facilitação de acesso entre duas localidades separadas por questões topográficas de determinada região.

Aqui no Brasil temos pontes admiráveis como a que liga a cidade do Rio de Janeiro até Niterói e a ponte JK, em Brasília. Na maioria das localidades uma ponte encurta o trajeto cotidiano dos moradores do local. Essas pontes exigem o mínimo indispensável para que exista o trânsito possibilitado entre dois pontos distintos.

Toda ponte carrega consigo uma história: a história da sua idealização, ou seja, os motivos que criaram a necessidade da sua existência. São diversos os motivos que levam a essas necessidades. Para a maioria dos moradores de um local a história de uma ponte comum não necessita mais do que o nome do seu idealizador numa placa fixada ao corrimão. Lendas e fatos pitorescos são inventados em todos os lugares onde existem pontes e a origem de toda ponte conta com a história e a lenda criada em torno dela.

As pontes são tão importantes para a humanidade que ao final do filme A Ponte Sobre o Rio Kuwait, é difícil não se emocionar quando explodem a ponte que não passava de um artifício de guerra.

No dia a dia, no entanto, toda ponte que cai, causa um transtorno imenso para aqueles que habitualmente transitam por ela. Ninguém pode esquecer que quando uma ponte cai, sobram os muros que foram a sua sustentação. A ponte imaginária construída sobre a ponte que caiu é muito mais terrível do que a construção de nova ponte sobre os muros existentes.

As pontes são diferentes entre si, a reconstrução de nova ponte, exige uma reinauguração e a adição da placa com o nome do novo responsável por sua construção ao lado do idealizador original da mesma. Supondo que a diferença entre a primeira ponte e a segunda exista somente uma placa indicativa a mais, a ponte é outra.

As necessidades dos moradores de um local se modificam com o passar do tempo e pontes se transformam em viadutos ou pontes de dois a três andares, conforme verificamos nos Estados Unidos da América, mas continuam cumprindo a função de ponte.

Se alguém conhecer um lugar onde uma ponte se tornou desnecessária, que conte, porque eu desconheço.

Eu gosto de observar pontes e não é de hoje, quando criança eu pedia para passear sobre pontes, o que causava certos cuidados por parte dos meus pais.

Estão construindo um aparador ao lado de uma ponte de madeira rústica perto de onde moro. Ontem perguntei ao trabalhador se o aparador estará ao lado da ponte e ele disse que sim. Disse a ele que estavam de parabéns porque o lugar estava ficando bonito e seguro.

Que o domingo possa ser feito de pontes, a que vocês idealizarem, por que a idealização de uma ponte pode ser o começo de muitos projetos bons.

Um comentário:

Gracita disse...

Pontes são elos de ligação tanto as físicas como as imaginárias e entre nós aqui da tela temos uma ponte chamada internet nos une mantendo-nos conectados. E esses elos permanecerão fazendo as ligações conectando-nos com os diferentes recantos desse grande universo.
Um feliz e perfumado domingo
Beijos