Rio de Janeiro

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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Quando o Blog Chateia

Quando o Blog Chateia

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Esse blog têm alguns anos e são muitas as histórias contadas e alguns compartilhamentos de assuntos interessantes.

Mas o blog tem o seu lado frustrante. Ele não pode conter histórias reais e, de certa forma, significativas.

A temática do blog é entretenimento, artes, e distrações.

Mas frustra o fato de não conter informações de interesse público.

É impossível escrever uma crônica, por exemplo, sobre uma cidade onde o prefeito pede aos turistas para não irem a determinado bairro porque o índice de criminalidade é alto e, então, não se conta.

Se não existe censura, existe o policiamento do politicamente correto e a gente não sabe quem pode ser alvo desse policiamento porque quem o exerce são leitores e, a gente não sabe quem são os leitores nem a que interesses se prestam.

Frustra não poder contar onde a cultura em desenvolvimento é mais adiantada, dos incentivos e estímulos culturais são pensados diariamente, porque são gerenciamentos políticos e, a ingerência política precisa de engajamento político para ser até mesmo comentada.

Tenho agora em mente dez a doze histórias que, nem em metáforas serão contadas.

São histórias de onde o acaso interfere e modifica o comportamento para todo o sempre. Histórias intensas não cabem em blogs, não vão aos jornais, ficam estranhas em livros.

Mas, sentindo essa vontade de dizer sem dizer, tentarei dar conselhos, aqueles que as vovós dão aos netos.

“Meus queridos, sejam bons, não façam intencionalmente mal a ninguém.

Por favor, quando forem pescar, não fiquem na beira da lagoa, obedeçam à distância prudencial que os pescadores aconselham.

Escutem o que as pessoas te contam sem procurar saber, são essas histórias da vida normal de cada um que podem te ajudar num momento de dificuldade.

Peço-lhes também que não confundam histórias de amor com cenas de sexo, o amor é amplo e imensamente maior que o sexo.

Nós, avós, ensinamos muito o respeito ao próximo, mas precisamos ensinar o respeito a si mesmo. Amados, respeitem os seus sentimentos de amor, pois eles te salvam. O amor salva.

“Independentemente de toda e qualquer religião, Deus existe.”

Os conselhos ficaram bonitos, mas dentre esses conselhos bonitos existem milhões de palavras não ditas, de ilações não compartilhadas, de vivências guardadas.

Sinceramente não sei se as ilações reflexivas e conclusivas, pessoais e não divididas, formam a melhor resposta para uma sociedade sedenta de sabedoria popular, com perguntas e respostas interessantes.

O texto está pronto, o blog cumpre a função de entreter e as conclusões estão aí.

2 comentários:

Célia disse...

Excelente! Em tempos de tanta vulgaridade a que querem chamar de amor... destaco, um de seus conselhos: ..."o amor é amplo e imensamente maior que o sexo"...
Abraço.

Jossara Bes disse...

Oi, Yayá!
Concordo com cada palavra sua!
Quanta palavra não dita, não escrita, não lida!
Quanto a se dizer...
Você diz, tenha certeza!
Abraço carinhoso!