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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Descobrindo o Brasil

Descobrindo o Brasil / Crônica

Hoje me pus às Caravelas De Cabral, tenho Portugal no nome e pude tentar redescobrir o esse país de sabedoria ainda por descobrir.

A cultura açoriana ainda é presente nos dado pelos portugueses, há tanto a se saber, a se provar e a se conhecer.

Conto-lhes que comi algo exótico, típico dos marinheiros, de cultura mantida e preservada.

Parece que estou a falar de política, mas não estou. Comi! Comi polvo xadrez e pimentão na cachaça. Confesso que a cachaça era forte e não dei mais que uma dentada no pimentão vermelho; o pimentão verde, que naturalmente é picante, não pensei em provar.

São tantas barcas nesse nosso país, são marolas e sestrosos e rapazes pescadores. O pescador vai ao mar e se extasia naquela imensidão, é ele, Deus e a divina criação.

Houve poesia:

Não te conheces, portuguesa!

Que ao descer mar, sente o Desterro.

À proteção, cabo e cereja,

De verde e rubra no alto cerro.

 

Não vos conhecem, se marquesa,

Na fidalguia; se há destempero,

Vem calmaria. Vossa nobreza

Faz-se sereno ao timão e remo.

 

Se brasileira, vê a certeza...

Dos seus costumes nesse vedro,

Que veio do mar sua destreza

A navegar, do homem que é Pedro.

 

Não sei se foi o pimentão, mas ainda estou corada desse dia de Bandeiras hasteadas que uniu o Brasil a Portugal.

E a festa vem com música: Canta Chico Buarque!

5 comentários:

Unknown disse...

Não sei se sou português ou brasileiro porque sempre considerei os brasileiros tão portugueses como eu.

A língua, os pensamentos e a bondade são iguais de ambos os lados do Atlântico.

Wanderley Elian Lima disse...

Brilhante. Essa união acrescentou muito a ambos os povos.
Bjux

XicoAlmeida disse...

Lindo Yayá!
Comoveu-me. Pena a distância que o oceano nos faz separar, senão eramos um só país.
Mas é tão bom sermos irmão, verdade?
Bandeiras lindas, as nossas.

Abraço.

Eloah disse...

Querida é por isso que somos assim tão exuberantes no falar e no cantar.Trazemos na alma a essência de dois povos diversos mas tão próximos.Adorei a crônica.Bela!
Forte abraço Eloah

aluap disse...

Há um oceano a separar-nos, mas há tanta coisa igual, que só por isso vale a pena esta troca e enriquecimento de ideias e saberes.

Um abraço desta portuguesa.