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O blog da Nina, menina que lia quadrinhos.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Faz de Conta que Sou Crítica Literária... Continua

Faz de Conta que Sou Crítica Literária... Continua

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Livro

GOSPEL

O Evangelho Perdido

Não bastassem os elogios do Washington Post, do Chicago Tribune e da Publishers Weehly, também quero comentar o livro.

Na capa, em letras garrafais se lê GOSPEL e depois o título propriamente dito: O Evangelho de Matias.

Comprei e li avidamente as 719 páginas. Posso garantir que além de aprender e muito com o texto, me diverti com as pessoas, pois eu leio em todos os lugares e livro, para mim, é acessório de roupa.

As pessoas tiveram reações diferentes: algumas pessoas torceram o nariz quando leram, por cima dos meus ombros, a capa e outras me perguntaram sobre as doações à igreja. Teve gente que não se conteve:

_Ela é o tipo de pessoa que usa a Bíblia como desodorante!

Nesses termos, nem mais, nem menos.

Eu lia e não dava a menor importância aos comentários. Não se julga um livro pela capa, diz o ditado e esse é o caso.

O autor é Wilton Barnhardt e a editora é a Record

Agora, para vocês, que não sabem do conteúdo, eu faço a resenha: É a história de um padre jesuíta que desistiu de ser padre para se casar e depois de muitas desventuras, ele vive em função de desvendar o Evangelho de Matias e, para isso se une a um rabino e recebe dinheiro de uma organização das igrejas pentecostais.

As citações do historiador Josefo, o historiador do século I, são verídicas. Aliás, todas as citações são verídicas e o romance é interessante.

É um livro para gente que pensa, não é para se ler e ter o romance como uma história real; o romance é ficção.

Nos tempos em que vivemos repletos de contradições, é um livro aconselhável para pessoas de todos os credos, mas, sem preconceitos.

Pensaram que eu iria contar a história do livro? Nem me passa pela ideia.

No entanto, existem livros que, embora sejam considerados como Best sellers, têm conteúdo e, provavelmente entrarão no rol dos livros considerados “de literatura”.

Eu li, gostei, mas deixo a vocês apenas a sugestão e por que não dizer, a curiosidade de ler algo instigante do início ao fim.

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