Controle e assobios.
Controlo o controle que se descontrola,
Que dorme em inertes mãos sós, cansadas
Dos olhos colados na cantarola
Que sobra das flautas escancaradas.
São ternas e ilógicas assobiadas,
Sonoras e alegres qual uma bola
Pintada no céu da boca, inventadas.
Acaso sem causa, ave sem gaiola
Abraço ao cansaço, mãos enlaçadas.
Assopra o claro som em doce marola,
Violas de cordas acompanhadas
Nas cordas vocais de doce bitola...
A corda que embala a insônia que rola;
Embora a tarde das noitadas
Não tarde, melhor irão harmonizadas.
Ps. Poema feito em função do vídeo do youtube:http://www.youtube.com/watch?v=AK4PpqL27YU
Nenhum comentário:
Postar um comentário