Tempestade.
As nuvens carregadas na cidade
Que mostram o terror que nela habita,
Transformam a escondida maldade,
Será agora sem vida a lidita.
As lágrimas de Deus sobre a cidade
Revoltam toda a lama, que se agita,
Porque a água refaz a fertilidade.
Da terra ressequida se habilita.
A chuva, se transforma em esperança,
Que lava o lamaçal, que suja a terra,
Que é a base da cidade, que quer guerra.
Conquista a liberdade a paz que é mansa.
É a farsa da cidade, que se encerra,
É a terra renovada que descansa.
Um comentário:
Poema-música! Adorei, um abraço literário.
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